Testes unitários¶
O Django vem com uma suíte de testes própria, no diretório tests
do código. É nossa política garantir que todos os testes passem em todos os momentos.
Nós agradecemos toda e qualquer contribuição para a suíte de testes.
Todos os testes do Django usam a infraestrutura de testes que é distribuída com o Django para testar aplicações. Veja Writing and running tests para uma explicação de como escrever novos testes.
Rodando os testes unitários¶
Início Rápido¶
Primeiro, faça o “fork”do Django no GitHub.
Segundo, crie e ative um ambiente virtual. Se não estiver familiar de como fazê-lo, leia nosso tutorial de como contribuir.
Depois, clone o “fork”, instale alguns requisitos, e rode os testes:
$ git clone https://github.com/YourGitHubName/django.git django-repo
$ cd django-repo/tests
$ pip install -e ..
$ pip install -r requirements/py3.txt
$ ./runtests.py
Ao instalar os requisitos podem ser requeridos pacotes que ainda não estão instalados no seu computador. Você pode descobrir quais pacotes estão faltando, procurando na internet os termos da última linha da mensagem de erro da instalação. Tente adicionar o nome do seu sistema operacional nos termos procurados se necessário.
If you have trouble installing the requirements, you can skip that step. See Rodando todos os testes for details on installing the optional test dependencies. If you don’t have an optional dependency installed, the tests that require it will be skipped.
Rodando os testes requer um módulo de configuração Django que defina qual banco de dados usar. Para simplificar no início, Django fornece e usa um módulo de configuração de exemplo que usa o banco de dados SQLite. Veja em Usando outro módulo settings para aprender em como usar uma configuração diferente para executar os testes com um banco de dados diferente.
Usuários Windows
Nós recomendamos algo como Git Bash para rodar os testes usando a abordagem acima.
Está tendo problemas? Veja Solução de Problemas para alguns problemas comuns.
Executando testes usando tox
¶
Tox is a tool for running tests in different
virtual environments. Django includes a basic tox.ini
that automates some
checks that our build server performs on pull requests. To run the unit tests
and other checks (such as import sorting, the
documentation spelling checker, and
code formatting), install and run the tox
command from any place in the Django source tree:
$ pip install tox
$ tox
By default, tox
runs the test suite with the bundled test settings file for
SQLite, flake8
, isort
, and the documentation spelling checker. In
addition to the system dependencies noted elsewhere in this documentation,
the command python3
must be on your path and linked to the appropriate
version of Python. A list of default environments can be seen as follows:
$ tox -l
py3
flake8
docs
isort
Testing other Python versions and database backends¶
In addition to the default environments, tox
supports running unit tests
for other versions of Python and other database backends. Since Django’s test
suite doesn’t bundle a settings file for database backends other than SQLite,
however, you must create and provide your own test settings. For example, to run the tests on Python 3.5
using PostgreSQL:
$ tox -e py35-postgres -- --settings=my_postgres_settings
This command sets up a Python 3.5 virtual environment, installs Django’s
test suite dependencies (including those for PostgreSQL), and calls
runtests.py
with the supplied arguments (in this case,
--settings=my_postgres_settings
).
The remainder of this documentation shows commands for running tests without
tox
, however, any option passed to runtests.py
can also be passed to
tox
by prefixing the argument list with --
, as above.
Tox also respects the DJANGO_SETTINGS_MODULE
environment variable, if set.
For example, the following is equivalent to the command above:
$ DJANGO_SETTINGS_MODULE=my_postgres_settings tox -e py35-postgres
Executando os testes JavaScript¶
Django includes a set of JavaScript unit tests for
functions in certain contrib apps. The JavaScript tests aren’t run by default
using tox
because they require Node.js to be installed and aren’t
necessary for the majority of patches. To run the JavaScript tests using
tox
:
$ tox -e javascript
This command runs npm install
to ensure test requirements are up to
date and then runs npm test
.
Running tests using django-docker-box
¶
django-docker-box allows you to run the Django’s test suite across all supported databases and python versions. See the django-docker-box project page for installation and usage instructions.
Usando outro módulo settings
¶
O módulo de definições (tests/test_sqlite.py
) permite que você execute a suíte de testes usando o SQLite. Se quiser rodar os testes usando um banco de dados diferente, você precisa definir seu próprio arquivo de definições. Alguns testes, como aqueles para o contrib.postgres
, são específicos para um “backend” particular de banco de dados e serão deixados de lado se executados com um “backend” diferente.
Para rodar os testes com um settings diferente, certifique-se de que o módulo está no seu PYTHONPATH
e passe o módulo com --settings
.
O setting DATABASES
em qualquer settings de módulo de testes precisa definir dois bancos:
- O banco
default
. Este banco deve usar o backend que você quer usar para testes primários. - Um banco de dados com o apelido
other
. O banco de dadosother
é usado para testar consultas que podem ser direcionadas a diferentes bancos de dados. Este banco de dados devem usar o mesmo “backend” que odefault
, e deve ter um nome diferente.
Se você está usando um backend que não é o SQLite, você irá precisar providenciar outros detalhes para cada banco de dados:
- A opção
USER
deve especificar uma conta de usuário válida para o banco de dados. Esse usuário precisa ter permissão para executarCREATE DATABASE
de modo que o banco de dados de teste possa ser criado. - A opção
PASSWORD
precisa fornecer uma senha para o userUSER
que foi especificado.
Os nomes dos bancos de dados de teste são gerados adicionando o prefixo test_
ao valor do campo NAME
das configurações dos bancos de dados definidos dentro de DATABASES
. Esses bancos de testes são deletados quando os testes são concluídos.
Você também terá que garantir que o seu banco de dados usa UTF-8 por padrão como charset. Se o servidor do seu banco de dados não usa UTF-8 como charset padrão, você terá que incluir um valor para CHARSET
no dicionário do settings de teste para o banco de dados correspondente.
Rodando apenas alguns dos testes.¶
A suíte completa de testes do Django leva um tempo para rodar, e rodar cada um dos testes pode ser redundantes se, por exemplo, você deseja adicionar um teste no Django que você quer rodar rapidamente sem ter que rodar todo o resto. Você pode rodar um subconjunto de testes unitários adicionando os nomes dos módulos de teste para o comando runtests.py
na linha de comando.
Por exemplo, se você gostaria de rodar testes somente para internacionalização e relações genéricas, digite:
$ ./runtests.py --settings=path.to.settings generic_relations i18n
Como você pode saber os nomes de testes em específico? Procure em tests/
— cada nome de diretório lá representa o nome de um teste.
Se você quiser rodar uma classe de testes em particular, você pode especificar uma lista de caminhos para cada uma das classes de testes. Por exemplo, para rodar a classe TranslationTests
do módulo i18n
, digite:
$ ./runtests.py --settings=path.to.settings i18n.tests.TranslationTests
Indo além disso, você pode especificar um método de teste em específico da seguinte forma:
$ ./runtests.py --settings=path.to.settings i18n.tests.TranslationTests.test_lazy_objects
Rodando os testes do Selenium¶
Alguns testes requerem o Selenium e um navegador Web. Para rodar estes testes, você deve instalar o pacote slenium e rodar os testes com a opção --selenium=<BROWSERS>
. Por exemplo, se você tem instalado o Firefox e o Google Chrome.
$ ./runtests.py --selenium=firefox,chrome
Veja o pacote selenium.webdriver para uma lista de navegadores disponíveis.
Definindo o --selenium
automaticamente define --tags=selenium
para rodar somente testes que requerem o selenium.
Rodando todos os testes¶
Se você quiser rodar toda a suíte de testes, você precisará instalar algumas dependências:
- argon2-cffi 16.1.0+
- bcrypt
- docutils
- geoip2
- jinja2 2.7+
- numpy
- Pillow
- PyYAML
- pytz (required)
- pywatchman
- setuptools
- memcached, e um Python binding suportado
- gettext (gettext on Windows)
- selenium
- sqlparse (required)
- tblib 1.5.0+
Você pode encontrar essas dependências no arquivo de requirements do pip no diretório tests/requirements
dentro do local onde o código-fonte do Django foi baixado e instalá-las da seguinte forma:
$ pip install -r tests/requirements/py3.txt
Se encontrar algum erro durante a instalação, talvez esteja faltando no seu sistema alguma dependência de um ou mais pacotes Python. Consulte a documentação de pacotes faltantes ou procure na Web a mensagem de erro que encontrou.
Você também pode instalar o adaptador (ou adaptadores) de sua escolha usando oracle.txt
, mysql.txt
, ou postgres.txt
.
Se você quiser testar o backend memcached, você também terá que definir uma configuração CACHES
que aponte para a sua instância do memcached.
Para rodar os testes do GeoDjango, você precisará instalar um banco de dados espacial e instalar as bibliotecas geoespaciais.
Cada uma dessas dependências é opcional. Se você estiver esquecendo qualquer uma delas, os testes associados serão pulados.
To run some of the autoreload tests, you’ll need to install the Watchman service.
Cobertura de código¶
Voluntários são encorajados a rodar a cobertura na suíte de testes para identificar áreas que precisam de mais testes. A instalação da ferramenta de cobertura e a sua utilização é descrita em testando a cobertura de código.
A Cobertura deve ser executada em um único processo para obter estatísticas apuradas. Para rodar a cobertura na suíte de testes do Django usando configurações padrão de testes
$ coverage run ./runtests.py --settings=test_sqlite --parallel=1
Depois de rodar a cobertura, gere um relatório html através do comando:
$ coverage html
Quando executar a cobertura para testes do Django, o arquivo de settings incluído .coveragerc
define coverage_html
como sendo o diretório de saída para o relatório e também exclui vários diretórios não relevantes para os resultados (código de testes ou código externo incluídos no Django).
Contrib apps¶
Testes para apps contrib pode ser encontrados no diretório tests/
, tipicamente em <nome_app>_tests
. Por exemplo, testes para o contrib.auth
estão localizados em tests/auth_tests
.
Solução de Problemas¶
Test suite hangs or shows failures on master
branch¶
Ensure you have the latest point release of a supported Python version, since there are often bugs in earlier versions that may cause the test suite to fail or hang.
On macOS (High Sierra and newer versions), you might see this message logged, after which the tests hang:
objc[42074]: +[__NSPlaceholderDate initialize] may have been in progress in
another thread when fork() was called.
To avoid this set a OBJC_DISABLE_INITIALIZE_FORK_SAFETY
environment
variable, for example:
$ OBJC_DISABLE_INITIALIZE_FORK_SAFETY=YES ./runtests.py
Or add export OBJC_DISABLE_INITIALIZE_FORK_SAFETY=YES
to your shell’s
startup file (e.g. ~/.profile
).
Vários testes falham com UnicodeEncodeError
¶
Se o pacote de locales
não estiver instalado, alguns testes irão falhar com um UnicodeEncodeError
.
Você pode solucionar isso em sistemas baseados em Debian, por exemplo, rodando o comando:
$ apt-get install locales
$ dpkg-reconfigure locales
Para sistemas macOS você pode resolver configurando a localização do seu “shell”:
$ export LANG="en_US.UTF-8"
$ export LC_ALL="en_US.UTF-8"
Execute o comando locale
para confirmar a alteração. Opcionalmente, adicione os comandos de “export” para o arquivo de inicialização do seu “shell” (exemplo ~/.bashrc
para o Bash) para evitar ter que redefini-los.
Testes que só falham em combinação¶
Caso um teste passe quando rodado isoladamente mas que falhe quando rodado dentro de uma suíte inteira de testes, nós temos algumas ferramentas para ajudar a analizar o problema.
A opção --bisect
do runtests.py
irá executar o teste que falhou enquanto reparte o conjunto de testes do qual o teste falho faz parte a cada nova iteração, geralmente permitindo identificar um pequeno número de testes que podem estar relacionados com a falha.
Por exemplo, suponha que o teste que falha em grupo mas que funciona sozinho é o ``ModelTest.test_eq`, então usando:
$ ./runtests.py --bisect basic.tests.ModelTest.test_eq
Nós vamos tentar descobrir um teste que interfere com o teste escolhido. Primeiro, o teste é rodado com a primeira metade da suíte de testes. Se uma falha ocorrer, a primeira metade da suíte de testes é dividida em dois grupos e cada grupo é então rodado com o teste especificado. Se não existe falha com a primeira metade da suíte de testes, a segunda metade da suíte é rodada com o teste especificado e dividida apropriadamente conforme descrito anteriormente. O processo se repete até que o conjunto de testes que falham é minimizado.
A opção --pair
executa os testes dados junto de cada um dos demais testes da suíte, permitindo que você verifique se outro teste tem algum efeito colateral que causa a falha. Então:
$ ./runtests.py --pair basic.tests.ModelTest.test_eq
nós vamos parear test_eq
com cada rótulo de teste
Se você já tem uma suspeita de quais casos podem estar sendo responsáveis pela falha, você pode limitar os testes para fazer uma análise cruzada especificando mais rótulos de teste depois do primeiro:
$ ./runtests.py --pair basic.tests.ModelTest.test_eq queries transactions
Você também pode tentar rodar qualquer conjunto de testes em ordem reversa usando a opção --reverse
para verificar se a execução dos testes em uma ordem diferente não causa problemas:
$ ./runtests.py basic --reverse
Verificando as consultas SQL realizadas durante os testes¶
Se você quer examinar o SQL sendo rodado em testes falhos, você pode ativar o SQL logging usando a opção --debug-sql
. Se você combinar isso com --verbosity=2
, todas as consultas SQL serão exibidas:
$ ./runtests.py basic --debug-sql
Visualizando todo o traceback de um teste falho¶
Por padrão testes são executados em paralelo com um processo por core. Quando os testes são rodados em paralelo, porém, você só verá um traceback truncado em cada teste que falhar. Você pode ajustar esse comportamento com a opção --parallel
.
$ ./runtests.py basic --parallel=1
Você também pode usar a variável de ambiente DJANGO_TEST_PROCESSES
para isso.
Dicas para rodar testes¶
Isolando o registro de modelos¶
Para evitar popular o registro apps
global e prevenir que tabelas desnecessárias sejam criadas, os modelos definem um método de teste que deve ser vinculado a uma instância de Apps
.
from django.apps.registry import Apps
from django.db import models
from django.test import SimpleTestCase
class TestModelDefinition(SimpleTestCase):
def test_model_definition(self):
test_apps = Apps(['app_label'])
class TestModel(models.Model):
class Meta:
apps = test_apps
...
-
django.test.utils.
isolate_apps
(*app_labels, attr_name=None, kwarg_name=None)¶
Já que este padrão de desenvolvimento envolve vários códigos clichés, o Django fornece o decorador isolate_apps()
. Este é usado assim:
from django.db import models
from django.test import SimpleTestCase
from django.test.utils import isolate_apps
class TestModelDefinition(SimpleTestCase):
@isolate_apps('app_label')
def test_model_definition(self):
class TestModel(models.Model):
pass
...
A definição app_label
Modelos definidos em um método de teste sem explicitar o app_label
são automaticamente assinalados com a etiqueta da aplicação na qual sua classe de teste está localizada.
De modo a ter certeza que os modelos definidos dentro do contexto das instâncias de isolate_apps()
estão corretamente instalados, você deve passar a definição dos app_label
alvo como argumentos:
from django.db import models
from django.test import SimpleTestCase
from django.test.utils import isolate_apps
class TestModelDefinition(SimpleTestCase):
@isolate_apps('app_label', 'other_app_label')
def test_model_definition(self):
# This model automatically receives app_label='app_label'
class TestModel(models.Model):
pass
class OtherAppModel(models.Model):
class Meta:
app_label = 'other_app_label'
...
O decorador pode também ser aplicado a classes:
from django.db import models
from django.test import SimpleTestCase
from django.test.utils import isolate_apps
@isolate_apps('app_label')
class TestModelDefinition(SimpleTestCase):
def test_model_definition(self):
class TestModel(models.Model):
pass
...
A instância de Apps
temporárias usadas para isolar o registro de modelos pode ser obtida como um atributo quando usado como um decorador de classe através do parâmetro attr_name
:
from django.db import models
from django.test import SimpleTestCase
from django.test.utils import isolate_apps
@isolate_apps('app_label', attr_name='apps')
class TestModelDefinition(SimpleTestCase):
def test_model_definition(self):
class TestModel(models.Model):
pass
self.assertIs(self.apps.get_model('app_label', 'TestModel'), TestModel)
Ou como argumento do método de teste usado como um decorador de métodos através do uso do parâmetro kwarg_name
:
from django.db import models
from django.test import SimpleTestCase
from django.test.utils import isolate_apps
class TestModelDefinition(SimpleTestCase):
@isolate_apps('app_label', kwarg_name='apps')
def test_model_definition(self, apps):
class TestModel(models.Model):
pass
self.assertIs(apps.get_model('app_label', 'TestModel'), TestModel)