Este documento explica como estruturar e a escrever migrações de banco de dados para diferentes cenários que você talvez encontre.
Quando isar múltimplos bancos de dados, você talvez precisse entender onde rodar e onde não rodar migrações para um banco de dados em partiular. Por exemplo, você talvez queira somente rodar migrações para um banco de dados em particular.
Para fazer isso você pode verificar o alias da conexão com o banco de dados dentro de uma operação RunPython
olhando no attributo schema_editor.connection.alias
:
from django.db import migrations
def forwards(apps, schema_editor):
if not schema_editor.connection.alias == 'default':
return
# Your migration code goes here
class Migration(migrations.Migration):
dependencies = [
# Dependencies to other migrations
]
operations = [
migrations.RunPython(forwards),
]
Você pode fornecer dicas que serão passadas para o método allow_migrate()
do roteador de banco de dados como **hints
:
class MyRouter(object):
def allow_migrate(self, db, app_label, model_name=None, **hints):
if 'target_db' in hints:
return db == hints['target_db']
return True
Então para aproveitar isso em suas migrações, faça o seguinte:
from django.db import migrations
def forwards(apps, schema_editor):
# Your migration code goes here
...
class Migration(migrations.Migration):
dependencies = [
# Dependencies to other migrations
]
operations = [
migrations.RunPython(forwards, hints={'target_db': 'default'}),
]
Se você executar RunPython
ou RunSQL
as operações só irão afetar um modelo, e isso é uma boa passar model_name
como uma dica para que fique tão tranaprente quanto possível para o roteador. Isso é especialmente importante para reutilização e applicações de terceiros.
Aplicar uma migração “sem customizações” que adicione um campo não nulo e “unique” a uma table com registros existentes irá emitir um erro porque o valor usado para popular os registros existente é gerado somente uma vez, então quebrando o “contraint” “unique”.
Portanto, os seguintes passos devem ser seguidos. Neste exemplo, nós iremos adicionar um UUIDField
não-nulo com um valor padrão. Modifique o campo respectivo de acordo com suas necessidades.
Adicione o campo no seu modelo com default=uuid.uuid4
e argumentos unique=True
(escolha um padrão apropriado para o tipo de campor que você está adicionando).
Execute o comando makemigrations
. Isso deve gerar uma migração com uma operação AddField
.
Gera dois arquivos de migrações vazios para a mesma aplicação rodando makemigrations myapp --empty
duas vezes. Renomeamos os arquivos de migração para dara eles nomes significativos nos exemplos abaixo
Copie a operação AddField
da migração gerada automaticamente (o primeiro dos três novos arquivos) para a última migração e altere AddFiled
para AlterField
. Por exemplo:
# -*- coding: utf-8 -*-
# Generated by Django A.B on YYYY-MM-DD HH:MM
from __future__ import unicode_literals
from django.db import migrations, models
import uuid
class Migration(migrations.Migration):
dependencies = [
('myapp', '0005_populate_uuid_values'),
]
operations = [
migrations.AlterField(
model_name='mymodel',
name='uuid',
field=models.UUIDField(default=uuid.uuid4, unique=True),
),
]
Edite o primeiro arquivo da migração. A classe de migração gerada deve se parecer com isso:
class Migration(migrations.Migration):
dependencies = [
('myapp', '0003_auto_20150129_1705'),
]
operations = [
migrations.AddField(
model_name='mymodel',
name='uuid',
field=models.UUIDField(default=uuid.uuid4, unique=True),
),
]
Mude unique=True
para null=True
– isso irá criar o campo nullo imtermediário e adiar a criação da restrição “unique” até que tenhamos populado os valores únicos em todas os registros.
No primeiro arquivo de migração vazio, adicione um RunPython
ou uma operaçãoi RunSQL
para gerar os valores únicos(UUID no exemplo) para cada registro existente. Por exemplo:
# -*- coding: utf-8 -*-
# Generated by Django A.B on YYYY-MM-DD HH:MM
from __future__ import unicode_literals
from django.db import migrations, models
import uuid
def gen_uuid(apps, schema_editor):
MyModel = apps.get_model('myapp', 'MyModel')
for row in MyModel.objects.all():
row.uuid = uuid.uuid4()
row.save()
class Migration(migrations.Migration):
dependencies = [
('myapp', '0004_add_uuid_field'),
]
operations = [
# omit reverse_code=... if you don't want the migration to be reversible.
migrations.RunPython(gen_uuid, reverse_code=migrations.RunPython.noop),
]
Agora você pode aplicar as migrações como de costume com o comando migrate
.
Note que há uma condição de concorrência se você deixar com que objetos sejam criados enquanto essa migração está rodando. Objetos criados depois do AddField``e antes do ``RunPython
terão seus uuid
‘s sobrescritos.
django determina a ordem em que as migrações não devem ser aplicadas pelo nome do arquivo de cada migração, mas através da construção de um gráfico usando duas propriedade na classe Migration
: dependencies
e run_before
.
se você estiver usando o comando makemigration
você provavelmente já viu dependencies
em ação por causa da migration auto-criada, tendo esta definição como parte do processo de criação.
A propridade dependencies
está declarada como isto:
from django.db import migrations
class Migration(migrations.Migration):
dependencies = [
('myapp', '0123_the_previous_migration'),
]
Normalmente isso é o bastante, mas de vez enquando você pode assegurar que sua migração rode antes de outras migrações. Isso é útil, por exemplo, para fazer migrações de aplicações de terceiros rodar depois de substituir seu AUTH_USER_MODEL
.
Para conseguir isso, coloque todas as migrações que devem depender das suas no atributo run_before
na sua classe Migration
:
class Migration(migrations.Migration):
...
run_before = [
('third_party_app', '0001_do_awesome'),
]
Prefira usar dependencies
ao run_before
quando possível. Você deve somente usar o run_before
se ele não é desejável ou impraticável para especificar dependencies
na migração qual você quer rodar depois da que está escrevendo.
You can use a data migration to move data from one third-party application to another.
If you plan to remove the old app later, you’ll need to set the dependencies
property based on whether or not the old app is installed. Otherwise, you’ll
have missing dependencies once you uninstall the old app. Similarly, you’ll
need to catch LookupError
in the apps.get_model()
call that
retrieves models from the old app. This approach allows you to deploy your
project anywhere without first installing and then uninstalling the old app.
Here’s a sample migration:
from django.apps import apps as global_apps
from django.db import migrations
def forwards(apps, schema_editor):
try:
OldModel = apps.get_model('old_app', 'OldModel')
except LookupError:
# The old app isn't installed.
return
NewModel = apps.get_model('new_app', 'NewModel')
NewModel.objects.bulk_create(
NewModel(new_attribute=old_object.old_attribute)
for old_object in OldModel.objects.all()
)
class Migration(migrations.Migration):
operations = [
migrations.RunPython(forwards, migrations.RunPython.noop),
]
dependencies = [
('myapp', '0123_the_previous_migration'),
('new_app', '0001_initial'),
]
if global_apps.is_installed('old_app'):
dependencies.append(('old_app', '0001_initial'))
Also consider what you want to happen when the migration is unapplied. You
could either do nothing (as in the example above) or remove some or all of the
data from the new application. Adjust the second argument of the
RunPython
operation accordingly.
ago 01, 2016